segunda-feira, 28 de julho de 2008

É simples assim...


Ignorância, repressão, abuso de poder, irresponsabilidade. Estava eu jantando e assistindo ao Jornal Nacional, na rede Globo, quando mais uma vez meu lar é invadido pela notícia de que policiais assassinaram um cidadão inocente, sem motivos aparentes. Mas dessa vez não foi no Brasil, foi um cidadão brasileiro residente nos Estados Unidos. Vemos que não é só aqui que existem problemas gravíssimos com a política, economia e socialização. Há algumas semanas novamente, recebi noticias perecidas, pessoas foram mortas por policiais, sem nenhuma justificativa. Simplesmente chegam e atiram, sem verificar carro, placa, e identidade da vítima. Não que tenham o direito de assassinar alguém, mas que verifiquem o que estão fazendo. A quantidade de pessoas inocentes que estão sendo mortas “por engano” é assustadora, nunca foi tão alta quanto agora.

Toda essa guerrilha urbana, onde cidadãos comuns não têm o direito de se defender, me lembraram uma música feita no final da década de 70 em Brasília, uma cidade que inventa sua própria lei – “Se eles vêm com fogo em cima é melhor sair da frente. Tanto faz ninguém se importa se você é inocente. Com uma arma na mão eu boto fogo no país. E não vai ter problema eu sei, estou do lado da lei” – Veraneio Vascaína, parece que os profissionais que supostamente receberam treinamento, estão esquecendo de tudo, apenas usando a soberba para abusarem do poder que lhes foi concedido. O dever da polícia deveria ser “zelar e proteger” a integridade social do cidadão. E o que vemos: abuso de poder.

E quem disse que eu queria receber essas notícias, assim, de forma tão fria e calculista? Não parece que são pessoas morrendo, a vida se termina com “uma nota curta nos jornais”, “eu vivo sem saber até quando ainda estou vivo, sem saber o calibre do perigo eu não sei de onde vem o tiro”. Parece que tudo o que foi escrito no fim de 70 e início de 80 está vindo à tona agora, seria essa a tão esperada evolução?

“Cuidado pessoal, lá vem vindo a veraneio, toda pintada de preto, branco e cinza e vermelho, com números do lado, dentro dois ou três tarados, assassinos armados, uniformizados, Veraneio Vascaína, vem dobrando a esquina...”


terça-feira, 15 de julho de 2008


Andava apressada pela Av. Brasil,
tinha o hábito de usar relógio de pulso.
Olhou no relógio, marcava 16:32 com 47 segundos.
Nossa! Mas, já estava anoitecendo.
Droga! O relógio havia quebrado.
Por um instante, o tempo parou.